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Stoltenberg espera que a França mantenha o belicismo de Macron após as eleições parlamentares.
A meu ver, os europeus deram o sinal de uma mudança necessária na UE. E não é no sentido da guerra.
Vamos ver como as famílias políticas se vão arrumar no PE. A partir daí já poderemos fazer uma ideia se a paz na Europa é possível sem a perseguição de quem a defende.
Amanhã os portugueses vão votar na Europa que consideram mais promissora para a sua vida e o seu futuro.
No entanto, a sua escolha baseia-se numa realidade virtual, não na realidade.
A realidade passa-lhes ao lado, porque não lhes é mostrada na televisão ou na rádio.
Talvez os mais jovens, que procuram a informação fora dos canais oficiais, percebam em que Europa estamos metidos.
Sim, talvez os mais jovens que ainda não estão formatados, os que revelam mais abertura e curiosidade, procurem alternativas.
Destes mais jovens, há 3 grupos:
- os que se sentem atraídos pela promessa dos Liberais, AD e dos socialistas, de um emprego altamente qualificado e bem pago sem ter de sair do país.
- os que se deixaram encantar por uma Europa sem culturas nacionais específicas, a uma só voz, em que os países são todos iguais. Aqui encontramos o Livre e o Vault.
- os que percebem que sem mais soberania o país vai manter-se constrangido por regras europeias cada vez mais apertadas. Neste grupo temos os que são apelidados de extremistas, esquerda ou direita, como o BE, a CDU e o Chega.
Os do primeiro grupo são os verdadeiros extremistas, pois não há maior extremismos do que a guerra (Nato contra a Rússia na Ucrânia) e genocídio (em Gaza, a ser perpetrado e perpetuado por Israel).
Simulador: von der Leyen é reeleita.
A Europa é agora uma colónia dos EUA.
Os europeus ficam automaticamente vinculados às guerras da Nato e dos EUA.
Todos os jovens em idade militar são obrigados a fazer a instrução da Nato com a colaboração de Israel. Quem se recusar terá de se submeter a trabalho comunitário: saneamento básico, tratamento de lixo, transporte de lixo tóxico.
Os imigrantes ilegais em idade militar que queiram inscrever-se no serviço militar da Europa adquirem automaticamente o estatuto de cidadão europeu. Tal como nós EUA.
Todo e qualquer dissidente é automaticamente considerado "terrorista", a conta bancária congelada e, no caso de reincidência, são-lhe retirados cidadania europeia e passaporte se o tiver. Em último caso, e se insistir em expressar um pensamento próprio e diverso do oficial, é deportado para o Ruanda, ao abrigo do acordo do Reino Unido de deportação de imigrantes ilegais.
A Europa de von der Leyen está realmente unida e fala a uma só voz.
O primeiro e único país a insurgir-se com consequências nefastas para os seus cidadãos foi a França. Macron perdeu o controle apesar da polícia militarizada. Após muitas prisões e deportações para o Ruanda, e também de sanções seletivas, a população acalmou. Muitos dos que tinham passaporte ainda ativo venderam o que tinham e aproveitaram as férias de verão para escapar para países sem acordo de extradição com os EUA e a Europa.
As populações obedientes dos outros países aprenderam a lição. O passaporte seria a sua liberdade na ausência de uma "carta de alforria".
Em Portugal: o Almirante das Vacinas foi catapultado para a Nato onde finalmente pode concretizar o seu ímpeto bélico e realização profissional na promoção de conflitos e golpes de estado nos países confinantes da Rússia e da China.
Sebastião, o deputado europeu vassalo-mor de von der Leyen e da Comissão de Guerra, foi catapultado dentro da Comissão Europeia e trabalha com o Comissário Costa.
Marcelo, o presidente de Portugal, sente-se feliz com estas nomeações de portugueses para a Nato e a Comissão Europeia: "são portugueses... são portugueses..."
Na verdade, já ninguém quer saber na Europa a nacionalidade de cada um. São da Europa, a nova Colónia dos EUA.
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10. Austeridade - 2010 -> Os países mais afetados pelo programa do Eurogrupo e da Alemanha: Grécia, Espanha, Portugal, Irlanda.
9. Golpe de Estado na Ucrânia - Maidan 2014 -> a expansão da Nato terá consequências desastrosas na Europa. Os EUA não querem uma Europa forte. Von der Leyen, a partir de 2019, irá contribuir para os objetivos americanos.
8. Resposta da UE ao COVID-19, com a imposição de Confinamentos Seletivos, que terão consequências graves na economia, sobretudo das pequenas empresas. A OMS impõe censura sobre os médicos e proíbe a prescrição do Ivermectin. Está decisão terá consequências graves a nível da sobrecarga dos hospitais e da saúde dos doentes.
7. O contrato das vacinas da CE com a Pfizer. Com total falta de transparência. A obrigatoriedade da vacina é garantida pelo Cartão Digital de vacinação. As vacinas experimentais da Pfizer estarão na origem de morte súbita em pessoas jovens e no aparecimento de cancro.
6. Início da Operação Militar na Ucrânia - Fevereiro de 2022 -> Numa subserviência total aos EUA/Reino unido/Nato, Von der Leyen arrasta os países da UE para a guerra solicitando disponibilização de armamento. Enviará vários biliões de Euros para apoiar a Ucrânia.
5. Sanções económicas e substituição da energia russa. Esta decisão terá consequências desastrosas na economia europeia.
4. Ataque terrorista ao pipeline Nordstream. A Suécia irá desistir da investigação, surgindo como suspeita colaborante. Tudo aponta para a CIA e o MI6.
3. Ataques terroristas em Moscovo: em Agosto de 2022 o assassinato da jornalista Daria Dugina; e em 22 de Março de 2024 o ataque no Crocus City Hall que causou a morte de 143 pessoas.
2. Desestabilização da Georgia a propósito de uma lei que exige transparência a todos os agentes estrangeiros a operar no país. Os EUA e a UE afirmam-se claramente contra esta lei, embora ela seja aplicada nos próprios EUA e em todos os países que defendem a sua soberania. Trata-se de mais uma interferência política ilegítima dos EUA e da UE num país soberano.
1. Apoio da UE a Israel - após 7 meses deste estado estar a cometer genocídio em Gaza. Os vídeos que nos chegam são reveladores, Israel atinge a população civil sobretudo crianças e mulheres. São descobertos corpos enterrados em grande número. Depois da destruição de hospitais, um alvo nunca visto, surgem corpos de doentes e pessoal médico enterrados perto dos hospitais. Este horror é idêntico aos crimes e atrocidades cometidos pelos nazis alemães. Ao apoiar Israel, a UE é cúmplice de genocídio.
0. Tentativa de assassinato do Presidente da Eslováquia hoje, 15 de Maio de 2024. Fico tinha acabado de declarar que não enviaria apoio para a Ucrânia e que iria vetar a sua entrada na NATO. Coincidência?
"O Suicídio da Europa" começou muito antes deste recente episódio.
Vários episódios de uma série que recua, pelo menos, ao período da Austeridade dos países do sul e a Irlanda.
Os cidadãos pagam as crises financeiras, os banksters e as decisões erradas da UE.
Depois de termos sido austerizados pela UE e a Alemanha, através do Eurogrupo, ainda nos esperavam 5 anos alucinantes com von der Leyen.
A cultura "liberal americana" foi-se insinuando. A novilíngua da UE, o "terceiro sexo", os pronomes, as novas identidades.
A histeria do Covid sem as medidas correctas para o controlar. A proibição do Ivermectin que podia ter evitado muitas hospitalizações, sofrimento e algumas mortes.
A aquisição de 10 doses/cidadão europeu de uma vacina experimental da Pfyzer, através de um contrato secreto.
O Cartão Digital dos Vacinados.
A decisão de arrastar os países da UE para uma guerra da Nato contra a Rússia.
O envio de biliões para um governo corrupto e o pedido de armamento aos países europeus.
2 anos e 2 meses depois, a Ucrânia, como expectável, está no limite. 500.000 homens ucranianos mortos, mas nada que incomode von der Leyen.
Depois de inúmeras sanções ao país que odeia, a Rússia, é a economia da Europa que sofre. A energia americana é muito mais cara, mas nada que incomode von der Leyen.
Entretanto, lembrar que a América apostou tudo no enfraquecimento da Europa, inclusivamente explodindo o pipeline Nordstream.
Von der Leyen não trabalha para a Europa, mas para Washington DC. Fará tudo para agradar ao governo americano. Inclusivamente ignorar o genocídio em Gaza e apoiar claramente Israel.
Agora imaginem o que nos espera DEPOIS das Eleições Europeias se von der Leyen for de novo nomeada como presidente da Comissão Europeia.
O Fernandinho (Pessoa), como o chamo carinhosamente, imaginava um Portugal de alma grande.
Sim, uma parte da população tem uma alma grande. A maioria deixou-se embalar pelos "valores americanos" da relatividade moral.
Teste: enquanto o mundo está horrorizado com o genocídio em Gaza, um Holocausto que tínhamos ouvido "Nunca mais" aconteceria, a atenção do país está noutros acontecimentos.
Nos 50 anos do 25 de Abril, ninguém se referiu ao contexto miserável e perigosíssimo em que a Europa mergulhou.
Um país absolutamente condicionado pela UE e pela Nato, e absolutamente vassalo e pueril.
Um país em que um PM com maioria absoluta prefere abandonar o barco para "subir ao patamar da UE" como Comissário Político.
Um país sem equilíbrio social, a base de uma democracia decente, e sem Justiça, a base de uma moral e confiança social.
O Fernandinho imaginou este país com uma alma grande... ou estava a falar nostalgicamente para um passado?
A nostalgia não nos serve para nada. O futuro é da nossa responsabilidade hoje.
Readquirir soberania.
Readquirir a moral.
Readquirir a confiança.
Escolher bem os nossos aliados.
Úrsula verificou a sua farda militar em azul forte e sorriu triunfante. O pormenor das estrelinhas em prata nas golas, o corte impecável, fizeram-na sentir no topo do mundo. Iria comandar, com Rutte na Nato, um dos exércitos mais poderosos do mundo.
Como aprenderá com o malogrado Zelensky, "a imagem é tudo". E ele sabia-o bem, na sua t-shirt verde tropa e botas todo-o-terreno. Conquistará os corações dos europeus logo no início da operação Enfraquecer a Rússia.
Entretanto no Palácio Presidencial francês, um Macron contrariado olha-se ao espelho. Aconselhado por um General da NATO tinha reduzido as patilhas. "Um homem de coragem militar não usa patilhas."
Consolou-se, no entanto, com os músculos que adquirira no ginásio e que já se notavam por baixo do fato azul escuro.
Rutte iria presidir a uma parada militar do Primeiro Grande Exército Europeu ao lado de von der Leyen e ele estaria também na tribuna, em destaque.
Tusk desceu as escadas do avião militar e cumprimentou Scholz que o esperava impaciente.
Tinha insistido para organizarem está primeira parada militar do Exército Europeu na Polónia, mas a Nato quisera impedir qualquer equívoco com a Rússia.
"Paris, o coração da Europa?", murmurou. "A Polónia era o coração da Europa."
Boris chegou num jacto privado. De guedelha ao vento e barriga proeminente. Trouxera a mulher que foi diretamente para o hotel. Tentou apertar os botões do casaco mas em vão.
Conseguirá, finalmente, a sua guerra. Tal como Churchill, uma guerra só para ele brilhar. "Those were the days..."
Rutte dirigiu-se ao local da parada militar, completamente feliz e cheio de si próprio. O tio Klaus estava satisfeito com o seu trabalho. Oferecera-lhe uma cigarreira de prata da família: "You arre my successorr, of the Leaderrs of the Worrld".
Pensou no primeiro recrutamento europeu falhado. Um esgar de desdém ocupou-lhe o rosto por segundos: "Cobardes". Mas tinha sido melhor assim. Úrsula conseguirá o exército mais diverso do mundo, composto por imigrantes do Paquistão, Síria e de África, na qualidade de mercenários. Tinham sido treinados na Inglaterra e estavam preparados para a guerra. "Guerra...", os olhos brilharam. "Guerra...".
Uma guerra na Europa e os agricultores iriam ver quem tinha a última palavra.
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A Assembleia da República pode aprender e aproveitar para se reinventar evitando uma reviravolta completa.
Simbolicamente perto dos 50 anos do 25 de Abril.
Aprender o que significa este voto de protesto dos portugueses. O desequilíbrio a aumentar na justiça, remuneração, habitação, alimentação, segurança. O nível da corrupção. O interior e o sul do país, a agricultura esquecida. Os jovens sem oportunidades. Os professores sem condições de trabalho e mal pagos. Um ensino a precisar de inovação. Os enfermeiros sem a devida valorização. Os hospitais a precisar de valências essenciais. Uma economia a precisar de oxigénio para respirar.
Negociação não é uma qualidade portuguesa nem tem sido valorizada culturalmente. Os partidos falam para o seu eleitorado, não para os portugueses. Tem dado resultado? Não, como estão agora a verificar. Terão de aprender a negociar entre si, sem direita ou esquerda, pelos portugueses. Um dia conseguiram-no, lembram-se?, e foi pelos professores (ou foi só para enfurecer o Costa que fez a birra "demito-me"?)
Psicologicamente os partidos de protesto usam a dramatização. Também vimos isso no protesto dos agricultores holandeses, criaram um partido que obteve um bom resultado. Agora o protesto já se alastrou a outros países europeus.
Quando a dramatização se mantém, e isso surpreendeu-me no Chega (afinal, já eram 12), o objetivo fundamental é poder. Agora são 50. Ao ostracizar 50, a dramatização é alimentada. Desnecessariamente.
O que aconteceu ontem foi caricato. Francisco Assis não é consensual? Não é um nome forte? Não fez um bom trabalho na Europa? Perderam uma boa oportunidade.
Repetir comigo: des-dra-ma-ri-zar... Des-dra-ma-ti-zar... Des-dra-ma-ti-zar...
Depois das eleições legislativas do dia 10, o ex-PM foi a Bruxelas sossegar von der Leyen sobre o resultado do Chega. Nada de novo na frente bélica europeia, o partido em ascensão está com a UE.
As eleições europeias são já em Junho. Os portugueses que não concordam com a cultura bélica de von der Leyen, baseada no ódio, não têm onde votar.
Os únicos a liderar protestos são os agricultores e, por uma selfie de von der Leyen e Lagarde, ficámos a saber que tinham reunido para satisfazer as suas exigencias. Os agricultores também devem saber que é só por causa das eleições, depois tudo voltará a piorar.
O horrível atentado em Moscovo veio mudar o tipo e nível do conflito militar da NATO (América, Inglaterra, UE) contra a Rússia. A segurança europeia fica em risco a partir daqui. Já não veremos avisos de Putin, agora é a sério.
Nada que preocupe a maior parte da população europeia. A não ser os franceses e os italianos que parecem mais alerta. Só quando os governos começarem a recrutar jovens é que as pessoas irão acordar.
Como ficará a Europa depois desta guerra?
Pobre e dividida.
Se já está com uma economia frágil, irá ainda empobrecer. Se já tem uma inflação galopante em bens essenciais e na energia, será ainda pior. Foi este o legado de von der Leyen, a obcecada com a guerra contra a Rússia.
Os principais investimentos dos governos europeus serão colocados no Armamento e nas forças militarizadas. Também na vigilância dos cidadãos e na censura de ideias dissonantes.
Será uma Europa triste e conformada que perderá mais habitantes. Não há problema, as mulheres de Bruxelas têm um plano, muito semelhante ao de Biden: substituir os vassalos europeus por vassalos de outras longitudes e latitudes.
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